ESCOLA ESTADUAL PADRE ROGÉRIO ABDALA: julho 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Descanse bastante, aproveite suas férias e

até o próximo semestre!

REINVENTANDO ENSINO MÉDIO

Informações aos pais e alunos sobre Reinventando o Ensino Médio.

Texto feito pelo aluno Gabriel Fernando de Oliveira - 9° A, para o concurso EPTV na Escola, com o tema: "Viver, você tem medo do quê?"

Medo: uma bomba prestes a explodir

Todas as pessoas possuem medo de alguma coisa, uns tem medo do futuro, outros do que já viveram e muitos da própria imaginação.

Todos amadurecemos quando enfrentamos os medos e esquecemos do cobertor que nos protege. Há pessoas que dizem que o medo é apenas mais uma fase da vida, mas é muito raro aquele que a supera. Para mim, o medo é uma serpente prestes a dar o bote, porém a atitude dela depende dos seus atos.

Tenho parentes que possuem medo de pessoas que já se foram, amigos que tem medo de lendas. Já eu, tenho medo das fofocas, que fazem de uma ventania um furacão; de boatos que me deixam inseguro fazendo com que o simples naufrágio de um pequeno barco vire um Titanic.

Algumas pessoas comparam medo à covardia, mas, as mesmas, nunca enfrentaram os próprios pesadelos. Acredito que o medo é uma intuição, que muitas vezes lhe salva do desconhecido; mas, ao mesmo tempo é um problema que nos inibe de conhecer coisas fantásticas. O medo acompanha as voltas da Terra e se altera cada vez mais, e, junto às novas gerações ele também se renova. Agora o que eu mais temo é a humanidade, que faz de um pequeno problema uma manifestação, o que realmente me amedronta são os fatos, que são como uma faísca do pavio curto da bomba do medo, afinal, nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.

E você, o que espera do amanhã? E isto é o que mais me amedronta, o que vai ser de nós em um mundo em que as pessoas se esquecem de estender a mão para o outro fazendo do dia-a-dia algo invencível, um furacão, um tornado de longa duração. Na verdade, estas mesmas pessoas se esquecem que o furacão uma hora vai parar e que os estragos podem ser reparados se nos lembrarmos de que o outro é necessário e que a mão dele pode nos reerguer.